De família

Descubro hoje que minha veia literária vem de sangue. Achava que o gosto por escrever se devia apenas a um bisavô que até livro de poesias teve publicado. Minha mãe hoje me mostrou uma "coisinha" que ela escreveu, como ela mesma disse. Está até agora se perguntando se foi ela a criadora destes versos, com uma modéstia misturada a um pudor desnecessários...
Já que o computador ainda é um terreno não muito explorado por ela e que um blog ainda está fora dos seus planos por enquanto, ela me permitiu publicar aqui sua palavras:

"Queria saber versos de Borges
Versos de Quintana
Saber discernir sobre coisas,
Solidão, faceirice
Queria prosear, contar causos
Cantar
Olhar o rio e me espichar
Fazer curvas, barulhinho
Andar aprumada,
Com rumo, serelepe
Ir pro mundo."(Maria Valderes Machado Bertholdo)

Minha mãe me surpreende sempre.

Comentários

Como diria minha avó: Pois é, o fruto nuca cai longe do pé.
De parabéns tua mãe.
Diga para ela que é muito Adélia.(Prado).
Gostei muito.
Beijo
Marie
Unknown disse…
eu digo soh eu q nao sei essas coisas em casa!! é irmã pai mãe se bobear até o oz!! hahaha
beeijoo clau amo-te
Oi maninho querido!!
Viu nossa mami?
Não reclama, apesar de não colocar no papel (acredito que por pura preguiça!) vc é imbatível na oratória!!mesmo que às vezes com um técnica toda peculiar...ehehe
bjos
Bípede Falante disse…
Não dizem que filho de peixe, peixinho, é? Mãe de peixe, peixinho também deve ser :)
Diga a sua mãe para continuar escrevendo. Gostei demais de "fazer curvas, barulhinho". Uma mãe bem interessante você tem!
Unknown disse…
nossa q tal minha titia...
adoreiii tem q publica mais desses...

bjaum clau
adoro seu blog

:))

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