Me desfaço dos medos e começo a trilhar os caminhos das vontades,
dos desejos; e isso é como molhar os pés no mar no início do verão, depois de um longo inverno.
E isso é bom, muito bom.
O medo paralisa. As vontades e os desejos movem o mundo.
Me desfaço dos medos e começo a trilhar os caminhos das vontades,
dos desejos; e isso é como molhar os pés no mar no início do verão, depois de um longo inverno.
E isso é bom, muito bom.
O medo paralisa. As vontades e os desejos movem o mundo.
Em tempos em que substituímos
demonstrações de afeto e
construções de frases e diálogos
por emojis de corações,
não me espanta que tantos
corações reais estejam por aí,
vagando solitários e desiludidos.
Viver a vida tal qual ela se apresenta é como voar para os pássaros. Voar requer coragem. Coragem de não alcançar altitude suficiente. De quebrar as asas pelo caminho. De encontrar abismos e despencar neles, sem a certeza de que serão profundos o suficiente pra você não encontrar o chão. Coragem de arriscar experimentar o medo em troca de sentir o vento com gosto de liberdade, mas tendo a responsabilidade dessa escolha. Coragem de não se arrepender, por nenhum momento. Coragem de abandonar o conforto do ninho em troca do inesperado, do que alimenta a alma e te faz sentir vivo.
Somos todos pássaros com asas que nos permitem alçar voos. Mas só a coragem nos permite continuar a escolher os próprios voos, inclusive os necessários, ainda que não sejam os ideais. Coragem é o que nos mantém no ar, mesmo após diversas quedas. Continue voando, com coragem.
A ideia de mosaico
me agrada
Cacos e pedaços do
que um dia já foi
inteiro
Formando uma nova versão
daquilo que um dia foi quebrado
Mas ainda podendo ser
Restaurado
Reconectado
Reaproveitado
Ressignificado
Sou um mosaico de todas as vezes
que me quebrei ou que me
quebraram
Mas permaneço inteira
Com novas linhas, novos arranjos
Criando arte em
cada canto.
A saudade é aquilo
que sentimos falta
Algo que não
mais alcançamos
Mas pode também
ser a falta do
jamais poderemos ter: saudade do que não foi.
Meus olhos
ainda estão cheios
daquilo que eu já vi
E ansiosos
por tudo que ainda
poderei viver.
Escrevo pra mim. escrevo pra você. Escrevo pro universo. Escrevo pra quem precisa se reconhecer, pra quem precisa sentir e sair da inércia. Escrevo pra quem precisa ter voz. Escrevo pra quem precisa ouvir. Escrevo pra quem precisa um abraço, um cheiro, um beijo, um soco no estômago, um tapa de luva. Escrvo pra quem acredita no amor, na poesai e na verdade nua e crua. Escrevo pra quem não quer esquecer e pra quem já foi esquecido. Escrevo pra quem quiser viver, mesmo que não esteja reagindo. Escrevo pra quem se permite ser humano e necessita olhar-se no espelho e enxergar-se assim. Escrevo para não ter fim o que pulsa aqui dentro. Escrevo e não me perco pelo caminho, mas me encontro, enfim.
pra ler
de uma vez só
e sem respirar
ela rima
toda a tua dor
sem nunca
ter te visto
ou ouvido
sem ter
nunca
te sentido
porque ela é você
e você
é ela
somos
todas nós.
Você se encontra
no desencontro
Quando reconhece o que não te
pertence
o que não te agrada e o que
não te impulsiona
Você cresce no
desconforto
e entende que as dores de
crescimento
não são somente parte da
infância
Mas da vida toda
Equanto você
ainda estiver
buscando se
encontrar.
Me desfaço dos medos e começo a trilhar os caminhos das vontades, dos desejos; e isso é como molhar os pés no mar no início do verão, depo...